segunda-feira, 28 de outubro de 2013

[Personagem] Rinat Kuro




Rinat Kuro
Health 50 Endurance 40
Defense 4



Abilities (+15)
Agile 2
Attack 2
Dexterous 1
Gear +3 (Crioserilo Axe [Strong 1 (Limited to Ghosts/Undead)], Armor [Armored 1]), Lucky’s Charm (?) [?]
Intuitive 1
Iron-Willed 2
Knowledge 2 (Axes)
Knowledge 2 (Geography)
Smart 1
Strong 2
Tough 1


Weakness (-12)
Ageism -1 (Young Look)
Boorish -1 (Rude)
Dependence -1 (Axe)
Fear -1 (Chains)
Hatred -1 (Aventureiros)
Hatred -2 (group Nação de Fogo)
Ineptitude -2 (Kids)
Quirk -1 (Talk while swing axe)
Secret -1 (Sad Past)
Soft Spot -1 (Ice Cream)


Attacks DX 5
Punch (Blunt Affinity) Roll 4 DX 5 (6)
Heavy Axe (Edge Affinity, Effective, Weapon: Axe) Roll 6 DX 6 (7)
Quake (Blunt Affinity, Area Effect, Weapon: Axe) Roll 6 DX 5 (6) End +5
Axe Shield (Edge Affinity, Defensive 2, Weapon: Axe) Roll 6 DX 5 (6) End +5 (Defense +2)
Demon Strike (Dark Affinity, Effective 3, Inaccurate 1, Build-up, Weapon: Axe) Roll 5 DX 8 (9)
Fire Alchemical Bomb (Fire Affinity, Ranged, Area Effect, Ammunition 2, Weapon: Bomb) Roll 4 DX 4 (5x charges)


Racial
Beautiful 1
Knowledge 3 (Dark Elf Language)
Heightened Sense: Infravision 1




História
Começo essa história falando de outra pessoa. Amethyst nasceu numa vila pobre ao sul de Ingdale, no meio da passagem entre as montanhas; como várias outras vilas menores. Essa garota era uma elfa negra que aprendera a como cuidar de plantações e a como brandir armas logo que tinha idade suficiente para levantar objetos pesados sozinha. As vidas daquelas pessoas não tinham nada de surreal ou infeliz além das esporádicas pestes que vinham todo ano e destruíam as plantações, deixando todos com fome.




O padrão se repetiu até que Amethyst completou 15 anos, quando em seu aniversário a vila fora invadida e saqueada por bandidos vindos de Snaga. Eles mataram várias pessoas queridas a Amethyst, o que deixou a garota enfurecida. Armada com uma espada danificada que eles deixaram para trás e com uma roupa maltrapilha ela os seguiu e atacou seu acampamento durante a noite, ferindo alguns dos meliantes mas terminando capturada. Em poucos dias, aprendeu o por que de não haver mulheres em posições dignas em bandos de ladrões…




Foi vendida como escrava e comprada por um grotesco mercador que apreciava escravas jovens, e fez tudo o que queria com ela: abusou, deu um trabalho de empregada, ensinou a ler e escrever, deu aulas de combate com espada e abusou mais dela quando teve chance. A forma deturpada do homem de tratar suas escravas era conhecida na região, até mesmo entre os militares que nada faziam para impedir seus atos. Quando Amethyst já tinha habilidade o bastante para se virar sozinha contra cinco oponentes ao mesmo tempo o mercador decidiu que a elfa poderia participar de trabalhos diferenciados, onde teria de ir até determinados lugares e matar alvos diversos: desde monstros a ladrões e bandidos de estrada.




Certo dia Amethyst achou uma garota de 14 anos nos escombros de uma vila enquanto patrulhava o local a mando de seu senhor. Ela a acolheu e escondeu numa vila em que tinha contatos seguros, para evitar que o mercador soubesse da infante e quisesse fazer o mesmo que fez com ela. A relação das duas começou conturbada, com a criança fugindo de todos que tentavam lhe alimentar ou dar banho, até mesmo de Amethyst, e só parou quando a guerreira decidiu dar um nome à criança: Kuro. Como se por mágica, ela reconheceu os esforços de todos ali e se deixou mimar por eles. Kuro e Amethyst passaram a se ver mais como uma família por serem da mesma raça, e talvez por terem um passado similar.



Dois anos se passaram. Kuro aprendeu a se defender, ler e escrever e várias outras coisas através das lições de Amethyst e do povo daquela vila quase escondida do resto do mundo. Então veio um bando conhecido como Nação de Fogo e desafiou Amethyst para uma luta, onde a guerreira elfa negra venceu e expulsou os bandidos. Seguiu-se uma festa animada onde Kuro descobriu muitas coisas sobre a vida e o amor como o seu primeiro beijo. No final da noite, Amethyst fora chamada por um rapaz até uma área isolada da vila, puxou sua espada e decaptou a elfa num único golpe; uma vingança pela humilhação que a Nação do Fogo sofreu. O corpo foi encontrado no dia seguinte por algumas crianças e Kuro logo começou a entender que o mundo não pretendia lhe deixar feliz por muito tempo.




Algumas semanas se passaram e Kuro tinha terminado de desenvolver seu próprio estilo de luta, dominando técnicas estranhas e pouco eficazes, de acordo com aventureiros veteranos que passavam por ali, e criou uma nova personalidade. Não tardou muito até que os capangas do mercador chegaram lá atrás de Amethyst e souberam de sua morte, destruíram grande parte do lugar e levaram vários moradores como escravos, incluindo Kuro. No covil do mercador não houve trégua ou misericórdia: ele puniu a todos pela morte de sua adorada escrava, mesmo que há meses ele não demonstrasse desejo por ela. Sentenciou todos a apodrecerem numa masmorra e os acorrentou a quase todas as paredes, libertou suas feras presas e “deixou que a natureza seguisse seu caminho”. Ver pessoas queridas sendo devoradas por monstros deixou grandes cicatrizes em Kuro, e ela sabia o que tinha de fazer: destruiu as correntes que a prendiam, lutou contra as feras e as matou sem hesitar. Os feridos foram tratados e logo uma força revoltosa se uniu para acabar com o reinado de terror do tal mercador.




Mataram os guardas, lutaram contra os monstros que defendiam a mansão e chegaram no escritório do mercador; ele chorava como um bebê. Kuro foi a única que não se segurou ali: foi até ele, segurou a nuca do infeliz e enfiou a cara dele na mesa. Segurava os poucos cabelos da cabeça do mercador com força, e logo repetiu seu ato. Uma, duas, três vezes, e até o rosto do homem ser indistinguível de uma salada de tomate esmagado.


Só se ouviu falar de Kuro novamente dois anos depois, quando uma jovem de nome Rinat Kuro que fazia parte da guilda de Exploradores Amazon Slayers fora atacada por um Cerberus Quimera e quase perdeu a vida. Relatórios mais detalhados indicavam que ela acompanhava um grupo de novatos que foram atacados por um bando de Aventureiros que estavam atrás do Cerberus Quimera. O monstro apareceu logo após sentir o cheiro do sangue dos novatos, matou os Aventureiros e investiu em Kuro; o relatório não deixa claro o que houve.

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